Continua repercutindo na classe política a iniciativa do deputado Adriano Sarney solicitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar um suposto acordo entre o governo e facções criminosas que atuam no Maranhão.
O sobrinho da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), na verdade, está oferecendo a oportunidade da Assembleia Legislativa investigar o que de fato ocorria no interior da penitenciária nos dois últimos anos do governo da filha do avô, ex-senador José Sarney.
Quando o Poder Legislativo voltar do recesso, logo no início de fevereiro, todos devem incentivá-lo a levar adiante sua proposição de esclarecer fatos que chamaram a atenção do mundo pelas barbáries ali praticadas entre 2013 e 2014, anos das decapitações, fugas, rebeliões e contratos superfaturados com empresas ligadas à família Sarney.
O deputado está de parabéns ao propor a CPI que poderá finalmente explicar o motivo de tanta de barbárie no Complexo Penitenciário de Pedrinhas nos tempos da oligarquia no poder. Também é uma boa oportunidade para esclarecer o factoide sobre um suposto acordo governo/facções.
E tudo indica que a bancada do governo não deverá colocar qualquer obstáculo à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito, alguns parlamentares até consideram oportuna passar a limpo as cenas de horror que aconteceram no interior do presídio no governo da tia de Adriano.
Alguns parlamentares ouvidos pelo blog, no entanto, levaram para lado hilário: “Adriano e Andréa Murad, na verdade, querem conhecer a estrutura dos pavilhões de Pedrinhas para saber onde colocar Ricardo Murad após a conclusão do processo em que é acusado pela Polícia Federal de ser chefe da organização criminosa que desviou R$ 1,2 bilhão da Saúde do Maranhão.
Murad só não está em Pedrinhas ainda porque o juiz Roberto Veloso “amarelou” ao analisar o pedido de prisão feito pela Polícia Federal e endossado pelo Ministério Público Federal na operação “Sermão aos Peixes”.
Fonte: Blog do Garrone
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