O prefeito de Bacabal Edvan Brandão,
tão logo assumiu o cargo por força de uma determinação judicial, determinou que
fosse feito um levantamento em todas as secretarias. Na Educação, Edvan
encontrou o pesadelo deixado pela administração do ex-prefeito Zé Vieira.
“A conta bancária foi recebida com o saldo zero” afirma Waltersar Carneiro,
secretário de Educação nomeado pelo prefeito Edvan Brandão. Além disso foi
encontrado um rombo de 10 milhões de reais de despesas a serem pagas. “São
despesas de toda natureza, muitas dessas despesas totalmente fora da realidade
de uma secretaria de Educação”, diz Waltersar.
Dentre os pagamentos que o governo de Zé Vieira/Florêncio Neto deixou pendentes
estão os salário dos servidores relativos ao mês de junho no valor exato de 3
milhões 30 mil e 61 reais.
Quase dois milhões entraram na conta no
final de junho
Os servidores não foram pagos porque a
Administração de Zé Vieira/Florêncio Neto priorizou pagar empresas que tinham
contrato com a secretaria de Educação e deixou os servidores sem dinheiro.
O extrato da conta mostra por exemplo que no dia 29 de junho, o saldo era
de R$ 78.558,40. No mesmo dia entrou na conta da Educação o valor de 1 milhão
992 mil 521 reais e 49 centavos, de complementação da União. A decisão dos
administradores foi pelo pagamento apenas dos contratados e o restante do
dinheiro foi distribuído para várias empresas. Os servidores efetivos ficaram
sem receber os salários mais uma vez.
Até podagem de árvores consta nas despesas.
Podagem de árvores e serviço de jardinagem é
atribuição da secretaria de Obras e Urbanismo. Mesmo assim, há na planilha de
despesas da secretaria de Educação esse item como despesa a pagar. O curioso é
que o total dessa despesa é de 95 mil 654 reais, superando até mesmo a despesa
com energia que é de 68 mil 855 reais e a despesa com lanches que é de 25 mil
849 reais.
Encargos e retenções da folha de pagamento é outro item que a secretaria
de Educação deixou inadimplente. Falta recolher à Previdência assim como falta
recolher o que é devido ao Sindicado dos Servidores no valor de 14 mil 647
reais e ao Sinproessema no valor de R$ 3.970,20.
“Essa é a realidade da nossa Educação. É inconcebível que uma conta
seja zerada dessa maneira, mas foi o que nós encontramos. É um cenário crítico
principalmente diante do débito que existe mas estamos reunindo com o prefeito
Edvan Brandão para tentar equacionar da melhor maneira, visando principalmente
os interesses dos servidores que trabalharam e tem o direito de receber os seus
salários e não poderiam nunca serem desrespeitados dessa maneira”, declarou
o secretário Waltersar Carneiro.
Do Abel Carvalho.
Isso é caso de polícia federal, o Edvan Brandão deveria chama a polícia federal para investigar o caso e punir os principais ladrões do dinheiro da educação.
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