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Reprodução/Instagram Repórter Romário Alves Bacabal. |
Depois de passar 11 dias preso, Yldivanio Cutrim dos Santos,
popularmente conhecido em Bacabal e região como ‘Vaqueiro Bill”, foi colocado em liberdade na manhã
desta terça-feira (23).
A decisão veio após a principal testemunha e vítima, que seria a
companheira de Bill, responsável pela denúncia que levou à sua prisão
preventiva, prestar novo depoimento à autoridade policial.
No novo relato, a mulher admitiu que Bill nunca a ameaçou, muito
menos a agrediu, reconhecendo que todas as alegações anteriores haviam sido
criadas por ela, saiba mais clicando (AQUI). A reviravolta no caso trouxe à tona uma discussão importante
sobre os riscos que denúncias infundadas representam para a vida de qualquer
cidadão.
Prisão e repercussão
Vaqueiro Bill é militante político em Bacabal, ex-candidato a vice-prefeito ao lado do também político Plínio Oliveira, e durante os dias em que permaneceu preso, Bill enfrentou não apenas a perda da
sua liberdade, mas também os impactos sociais e emocionais que uma acusação
criminal pode gerar.
Em cidades pequenas e comunidades mais próximas, e Bacabal não está
isenta mesmo tendo mais de 100 mil habitantes, uma simples divulgação de uma denúncia pode ser suficiente para abalar
a reputação de uma pessoa, independentemente do desfecho judicial.
Todos são sabedores que a palavra da vítima tem grande relevância em
casos que envolvam ameaças e agressões, mas, é bom lembrar e principalmente
reforçar, que acusações falsas também configuram crime e podem resultar em
responsabilização judicial de quem as promove.
É válido destacar aqui também que situações como a vivida por Vaqueiro Bill
revelam a necessidade de investigações criteriosas, de modo a equilibrar a
proteção da vítima e preservação dos direitos do acusado, que a exemplo
de Bill, acabou se tornando alvo de uma denúncia que agora a vítima afirmou ter sido "criada", saiba mais clicando (AQUI).
No dia 11 de setembro, ao ser levado ao hospital para realizar o exame de
corpo de delito, e posteriormente ser encaminhado a Unidade Prisional, Vaqueiro Bill disse
ao repórter Romário Alves;
“A discussão foi por conta de um vício [da companheira] em um jogo
do Tigrinho, e que haviam imagens de câmeras de segurança que comprovavam sua inocência
e que a delegada não quis averiguar”, destacou.
Agora em liberdade, Bill poderá retomar sua rotina, porém seguindo uma série de medidas impostas pelo juiz da 1ª Vara Criminal, como;
I - Comparecimento mensal em juízo até o dia 10 (dez) de cada mês, até o encerramento do processo, a fim de informar a justificar suas atividades;
II - Proibição de ausentar-se da Comarca que reside por mais de 15 (quinze) dias até que se finde a persecução penal, salvo por ordem judicial;
III - Reconhecimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, a partir das 21h até às 06h, salvo se o beneficiário trabalhar nesse horário, o que deve ser manifestado imediatamente quando da intimação desta decisão;
IV - Não cometer quaisquer outros delitos, sob pena de revogação do beneficiário e imediata expedição de mandado de prisão.
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