Em meio às investigações sobre o suposto
envolvimento de magistrados do Tribunal de Justiça do Maranhão em um esquema de
venda de sentenças, a Polícia Federal identificou operadores que teriam ligação
com o ex-deputado federal Edilázio Júnior (PSD-MA).
A PF investiga dois ex-assessores de Edilázio,
sendo que um deles estava vinculado, à época dos fatos sob apuração, ao gabinete
do então deputado na Câmara. O outro integrou a equipe de Edilázio na Assembleia
Legislativa do Maranhão, quando ele exercia mandato de deputado estadual.
Em nota, a defesa de Edilázio destacou a “absoluta
inocência” do ex-parlamentar “quanto a todos os fatos investigados no inquérito,
sobretudo porque nunca praticou nenhum ilícito”.
A menção aos ex-assessores está na decisão do
ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça, que autorizou
a Polícia Federal a deflagrar a Operação 18 Minutos, focada em desembargadores
do Tribunal de Justiça do Maranhão. A operação foi realizada no dia 14 de
agosto.
Segundo a PF, a investigação mira uma organização
criminosa que manipulava processos no Tribunal “com o intuito de obter vantagem
financeira”.
São alvos do inquérito quatro desembargadores –
Luiz Gonzaga Almeida Filho, Marcelino Everto Chaves, Nelma Celeste Sousa Silva
Sarney Costa e Antônio Pacheco Guerreiro Júnior – e dois juízes de primeira instância,
Cristiano Simas de Sousa e Alice de Sousa Rocha.
O ex-deputado é genro da desembargadora Nelma
Sarney.
Veja abaixo os veículos e joias que foram apreendidos
durante a operação.
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