Superintendente do DNIT no Maranhão, João Marcelo. |
No último domingo (22), a ponte Juscelino Kubitschek, que ligava os
municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou tragicamente,
revelando uma série de falhas administrativas e de manutenção que poderiam ter
sido prevenidas.
A ponte, inaugurada em 1960, não resistiu ao tempo, a falta de
manutenção, planejamento e ao tráfego intenso de veículos pesados, resultando
até agora em dez mortes confirmadas e várias pessoas desaparecidas.
Desde 2019, a população e a imprensa já alertavam para os riscos
estruturais da ponte, conforme apontado em relatórios do Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes (DNIT). No entanto, nenhuma ação significativa
foi tomada nos últimos cinco anos para remediar a situação. Este descaso
levanta sérias questões sobre a responsabilidade e a gestão dos recursos
públicos destinados à infraestrutura do país.
O foco das críticas recai sobre João Marcelo, atual
Superintendente do DNIT no Maranhão. Nomeado ex-deputado, sua gestão tem sido
marcada por um silêncio ensurdecedor e uma aparente falta de ação prática. Críticos
apontam que o cargo de João Marcelo serve mais como um cabide de emprego para
políticos do que um posto de real liderança e gestão técnica. A ausência de
pronunciamentos públicos sobre a tragédia reforça essa percepção, deixando a
população e os parentes das vítimas sem respostas ou explicações.
A permanência de João Marcelo no cargo é agora amplamente
questionada, com chamados para que ele assuma a responsabilidade pelo desastre.
A tragédia da ponta JK não apenas expõe as falhas na manutenção de
infraestrutura crítica, mas também destaca a necessidade urgente de reforma nas
instituições públicas para evitar que tais incidentes se repitam.
Com essa fatalidade a população se pergunta o que é o DNIT e o que
de fato ele faz no Maranhão, quais suas atribuições, entre outros questionamentos
sobre a autarquia.
E MAIS:
A empresa responsável pelo “reforço e reforma” da Ponte do Rio
Mearim, em Bacabal, e que está executando a “obra” da passarela, é a MATERA
ENGENHARIA LTDA, a mesma que está desde novembro sob sanção do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
O motivo apontando pelo órgão para instaurar a punição é uma falha
na entrega objetivo de um contrato para a reparação de estradas como a BR-226,
que cruza a estrutura colapsada no último domingo (22).
É aguardar...
JR.
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