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Sargento da PMMA J. Nascimento. |
Próximo
de completar três anos no próximo mês, o crime de homicídio que teve como vítima o sargento da
Polícia Militar do Maranhão; Antônio José Nascimento Pereira, alvejado com um
tiro no peito, segue até o momento sem solução.
Até
hoje, nenhum suspeito ou possível mandante foi preso, e o caso permanece sem respostas concretas
dadas pelas autoridades à família, amigos e irmãos de farda.
O CRIME
O
homicídio ocorreu em 10 de setembro de 2022, quando o militar estava em um bar,
de folga e em momento de lazer com amigos e familiares, localizado em uma área afastada da sede do município
de Altamira do Maranhão, J. Nascimento comandava o Destacamento da PM na cidade de Bom
Lugar.
De
acordo com informações obtidas na época, o sargento foi alvejado com um disparo
fatal na altura do peito, ele morreu minutos depois devido
aos graves ferimentos.
As
investigações até foram iniciadas ainda nos primeiros dias após o crime, mas,
com o passar do tempo, o caso parece ter "caído" no esquecimento das autoridades.
Familiares e companheiros de profissão cobram agilidade e transparência por
parte da Polícia Civil do Maranhão, questionando a ausência de prisões e
a falta de informações sobre o andamento das apurações.
INVESTIGAÇÃO DO BLOG DO VANILSON RABELO.
O crime;
De acordo com uma investigação feita pela reportagem do Blog do Vanilson Rabelo, junto a moradores do município que pediram sigilo quanto a seus nomes, o sargento J. Nascimento era uma pessoa estimada e querida pela sociedade Altamirense, sem nenhum histórico ou ocorrência que lhe envolvesse, ou que alguém da cidade lhe desejasse fazer algum mal, no município ele residia e tinha família.
Sem pistas;
Segundo informou a polícia na época do crime, o bar em que J. Nascimento estava era afastado da sede, em uma área e região de fazendas e matagal, o militar "teria se levantado de uma cadeira para buscar uma cerveja, momento em que foi baleado na região do peito", por conta da escuridão, o único local com iluminação era apenas o bar, o que impossibilitou a visualização das testemunhas de onde exatamente o disparo foi efetuado. Ainda de acordo com a averiguação do Blog do Vanilson Rabelo, acreditasse que o autor do tiro estaria dentro de uma área de mata, com visão privilegiada do local exato em que o Policial Militar estava se confraternizando, e que possivelmente esperou o momento exato em que ele se afastasse das demais pessoas para efetuar o único disparo que tirou sua vida.
Possíveis rotas de fuga ou não;
Durante nossa averiguação, tivemos acesso a informações de que, em diversas câmeras de segurança espalhadas pelo município em pontos estratégicos, principalmente próximas a entrada e saída para outras cidades como Santa Luzia, Santa Inês, Vitorino Freire e Adjacências, além de vários povoados, tanto nos dias que antecederam e no dia/noite do crime, ninguém visualizou movimentações suspeitas, nem de carro e nem de moto. O que leva aos seguintes questionamentos;
1º Estaria o autor do disparo na cidade já há alguns dias, ou até mesmo semanas?
2º O autor do disparo ficou escondido na área de mata após o crime?
3º O autor do disparo fugiu no dia seguinte ao crime?
4º O autor do disparo teria ficado por dias em Altamira do Maranhão após o crime e ido embora depois com ajuda de alguém?
Os questionamentos acima devem ser respondidos pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão, pelo Serviço de Inteligência e demais órgãos investigativos. Porém, até o momento nada foi mencionado.
Após assassinato, ocorrido em 10 de setembro de 2022, diversas guarnições do 39º BPM e 15º BPM, estiveram na região e fizeram várias incursões, mas, nenhum suspeito foi preso ou identificado.
A quem interessa a não elucidação desse crime?
Fontes ouvidas em off pela reportagem do Blog do
Vanilson Rabelo, afirmam que o crime, pela sua gravidade e pelo fato da vítima
ser um militar, deveria ser prioridade máxima. No entanto, não há indícios públicos
de que diligências recentes tenham sido realizadas, e o silêncio oficial
alimenta graves suspeitas de falhas ou até mesmo de possíveis "interesses de abafar" o caso.
Se
um policial militar, armado e treinado, é morto e ninguém é preso, imagine um
cidadão comum, essa é a realidade na segurança pública do Maranhão, nesse e em
outros casos já veiculados na imprensa.
O
assassinato do sargento Antônio José Nascimento Pereira não foi apenas um
ataque contra um homem, mas um golpe à própria sensação de ordem e à autoridade
do Estado. A cada dia sem respostas nesses quase três anos, a ferida aberta por esse crime se
aprofunda, e a impunidade se torna mais um agressor silencioso.
Resta
saber, até quando?
É aguardar...
LEIA TAMBÉM: Quem matou o Sargento da PM J. Nascimento? Crime continua sem solução...
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