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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

ALTAMIRA DO MARANHÃO: Quase 3 anos depois, assassinato do Sargento da PM J. Nascimento segue sem solução e sem presos...

Sargento da PMMA J. Nascimento.

Próximo de completar três anos no próximo mês, o crime de homicídio que teve como vítima o sargento da Polícia Militar do Maranhão; Antônio José Nascimento Pereira, alvejado com um tiro no peito, segue até o momento sem solução.

Até hoje, nenhum suspeito ou possível mandante foi preso, e o caso permanece sem respostas concretas dadas pelas autoridades à família, amigos e irmãos de farda.

O CRIME

O homicídio ocorreu em 10 de setembro de 2022, quando o militar estava em um bar, de folga e em momento de lazer com amigos e familiares, localizado em uma área afastada da sede do município de Altamira do Maranhão, J. Nascimento comandava o Destacamento da PM na cidade de Bom Lugar.

De acordo com informações obtidas na época, o sargento foi alvejado com um disparo fatal na altura do peito, ele morreu minutos depois devido aos graves ferimentos.

As investigações até foram iniciadas ainda nos primeiros dias após o crime, mas, com o passar do tempo, o caso parece ter "caído" no esquecimento das autoridades. Familiares e companheiros de profissão cobram agilidade e transparência por parte da Polícia Civil do Maranhão, questionando a ausência de prisões e a falta de informações sobre o andamento das apurações.

INVESTIGAÇÃO DO BLOG DO VANILSON RABELO.

O crime;

De acordo com uma investigação feita pela reportagem do Blog do Vanilson Rabelo, junto a moradores do município que pediram sigilo quanto a seus nomes, o sargento J. Nascimento era uma pessoa estimada e querida pela sociedade Altamirense, sem nenhum histórico ou ocorrência que lhe envolvesse, ou que alguém da cidade lhe desejasse fazer algum mal, no município ele residia e tinha família. 

Sem pistas;

Segundo informou a polícia na época do crime, o bar em que J. Nascimento estava era afastado da sede, em uma área e região de fazendas e matagal, o militar "teria se levantado de uma cadeira para buscar uma cerveja, momento em que foi baleado na região do peito", por conta da escuridão, o único local com iluminação era apenas o bar, o que impossibilitou a visualização das testemunhas de onde exatamente o disparo foi efetuado. Ainda de acordo com a averiguação do Blog do Vanilson Rabelo, acreditasse que o autor do tiro estaria dentro de uma área de mata, com visão privilegiada do local exato em que o Policial Militar estava se confraternizando, e que possivelmente esperou o momento exato em que ele se afastasse das demais pessoas para efetuar o único disparo que tirou sua vida. 

Possíveis rotas de fuga ou não;

Durante nossa averiguação, tivemos acesso a informações de que, em diversas câmeras de segurança espalhadas pelo município em pontos estratégicos, principalmente próximas a entrada e saída para outras cidades como Santa Luzia, Santa Inês, Vitorino Freire e Adjacências, além de vários povoados, tanto nos dias que antecederam e no dia/noite do crime, ninguém visualizou movimentações suspeitas, nem de carro e nem de moto. O que leva aos seguintes questionamentos;

1º Estaria o autor do disparo na cidade já há alguns dias, ou até mesmo semanas? 

2º O autor do disparo ficou escondido na área de mata após o crime?

3º O autor do disparo fugiu no dia seguinte ao crime?

4º O autor do disparo teria ficado por dias em Altamira do Maranhão após o crime e ido embora depois com ajuda de alguém?

Os questionamentos acima devem ser respondidos pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão, pelo Serviço de Inteligência e demais órgãos investigativos. Porém, até o momento nada foi mencionado.

Após assassinato, ocorrido em 10 de setembro de 2022, diversas guarnições do 39º BPM e 15º BPM, estiveram na região e fizeram várias incursões, mas, nenhum suspeito foi preso ou identificado.

A quem interessa a não elucidação desse crime?

Fontes ouvidas em off pela reportagem do Blog do Vanilson Rabelo, afirmam que o crime, pela sua gravidade e pelo fato da vítima ser um militar, deveria ser prioridade máxima. No entanto, não há indícios públicos de que diligências recentes tenham sido realizadas, e o silêncio oficial alimenta graves suspeitas de falhas ou até mesmo de possíveis "interesses de abafar" o caso.

Se um policial militar, armado e treinado, é morto e ninguém é preso, imagine um cidadão comum, essa é a realidade na segurança pública do Maranhão, nesse e em outros casos já veiculados na imprensa.

O assassinato do sargento Antônio José Nascimento Pereira não foi apenas um ataque contra um homem, mas um golpe à própria sensação de ordem e à autoridade do Estado. A cada dia sem respostas nesses quase três anos, a ferida aberta por esse crime se aprofunda, e a impunidade se torna mais um agressor silencioso.

Resta saber, até quando?

É aguardar...

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