Enquanto
o prefeito Alex Almeida investe dezenas de milhares de reais em time de futebol
do município, mãe sofre sem o apoio de profissional especializado para o filho.
Uma
grave denúncia expõe falhas graves na política educacional do município de Lago
Verde. A moradora Patrícia, procurou uma equipe de reportagem para relatar o
drama vivido por seu filho, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA),
que estaria há mais de três anos sem frequentar a escola devido à ausência de
um mediador educacional (profissional essencial para garantir a inclusão e o
aprendizado de alunos com necessidades especiais).
Segundo
Patrícia, a situação se arrasta desde o início da gestão do prefeito Alex
Almeida, (que exerce seu segundo mandato), sem que medidas concretas tenha sido
tomada para resolver o problema.
“Meu
filho quer estudar, mas não pode ir para a escola porque não tem quem o
acompanhe. Já procurei a Secretaria de Educação várias vezes, e até hoje nada
foi resolvido”, relatou a mãe, emocionada.
O
caso evidencia o descumprimento do direito constitucional à educação e levanta
perguntas sobre a atuação da administração municipal na área da educação inclusiva.
De acordo com a legislação brasileira, cabe ao poder público assegurar o
acesso, a permanência e o atendimento especializado aos estudantes com deficiência
ou transtorno do desenvolvimento.
Enquanto o impasse persiste, a criança continua afastada do ambiente escolar, privada do convívio social e do aprendizado que lei são garantidos por lei. A denúncia reacende o debate sobre a efetividade das políticas públicas de inclusão em Lago Verde e o comprometimento da gestão municipal em atender, de forma digna e eficiente, as famílias que mais necessitam do apoio do poder público.
Assista a entrevista completa da mãe (AQUI)
A reportagem do Blog do Vanilson Rabelo procurou a Prefeitura de Lago Verde e a Secretaria de Educação para esclarecimentos sobre o caso, mas, até o fechamento desta matéria, não obtivemos retorno.
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