Com a divulgação de que o nome do deputado estadual Carlinhos
Florêncio foi incluído na lista suja do trabalho escravo, novos e antigos fatos
sobre a vida empresarial do parlamentar começaram a ser levantados pela
Imprensa.
Coube ao
jornalista Alceu Castiliho que assina o site ‘De Olho nos Ruralistas’,
trazer a público o levantamento do patrimônio declarado do deputado Florêncio
que em apenas seis anos saltou de R$ 1,3 milhão para R$ 7,7 milhões.
No inicio do
mês de abril, o governo federal voltou a divulgar a lista do trabalho escravo e
incluiu o nome de Carlinhos Florêncio dentre os proprietários de empresas que
submetem os trabalhadores a condições terríveis classificadas como ‘análogas à
de trabalho escravo. A investigação e autuação foram feita na fazenda
Tremendal, uma das cinco fazendas de Carlinhos Florêncio, sendo esta localizada
no município de Parnarama. Na propriedade a fiscalização do Ministério do
Trabalho encontrou nove trabalhadores em situação de trabalho escravo (releia).
Volta ao
noticiário o fato de que ao comprar a propriedade, também chamada de
Fazendinha, com 4.295 hectares, Florêncio despejou 33 famílias que moravam há
60 anos no local. Trecho da reportagem do Jornal Pequeno da época relata:
"Os
participantes do Seminário Internacional do Bioma Cerrado, realizado em Balsas,
subscreveram um manifesto solidarizando-se com o bispo da Diocese de Caxias,
dom Luís D´Andrea, e com o pároco de Parnarama, padre Eliezer, que estão
impedidos de visitar as 33 famílias despejadas pela Polícia do ex-povoado
Fazendinha, município de Parnarama. O Juiz da comarca de Parnarama, Celso
Pinheiro Júnior, expediu um mandado de manutenção de posse, reintegrando José
Carlos Nobre Monteiro nos 3,23 mil hectares da Fazenda Tremendal, adquirida do
fazendeiro Simão Barbosa Carvalho. Dom Luís e o padre Eliezer assistiam
espiritualmente os lavradores despejados, abastecendo-os com cestas básicas.
Entre os signatários encontram-se Leonardo Boff, dom Franco Mosserdotti-bispo
de Balsas, dom Xavier Gilles-bispo de Viana, e mais 40 religiosos e lideranças
sindicais do Maranhão, Tocantins e Pará."
Antes de
Florêncio comprar a propriedade o clima era de paz
Relata ainda
a reportagem do Jornal Pequeno, com base no testemunho de membros da Igreja
Católica e dos próprios moradores, que a convivência entre os lavradores e o
proprietário era pacífica: "As famílias
residiam há mais de 60 anos no povoado Fazendinha e conviviam pacificamente com
o antigo proprietário Simão Barbosa de Carvalho que cobrava de cada uma delas
60 quilos de arroz anualmente por cada linha. A data Tanque em que está
encravada a Fazenda Tremendal se estende por sete mil hectares, porém Barbosa
Carvalho só possui a documentação de cinco mil, dos quais 3,23 mil hectares
vendeu a José Carlos. Não se sabe qual a área devidamente legalizada em nome de
Barbosa Carvalho, porque existe a versão de que ela se constitui de terras
devolutas e pertencentes a ausentes desconhecidos e que as 33 famílias são
posseiros de mais de três gerações".
Do Louremar Fernandes.
isso é uma vergonha
ResponderExcluirpovo vamos acordar pra realidade
Tem um babão aqui no grupo dizendo que essa matéria é uma mentira, e que os órgãos que investigaram in loco são mentirosos. kkkkkkkkkkkkkkkkk é cada babão que vou te contar
ResponderExcluirNós moradores do bairro cururupu não quer nem ver esse cara de Pau aqui esse deputado carlinho florencio é o pior de todos. Se ele bota o pé aqui vai passar vergonha.
ResponderExcluirSó quem nao mora aqui em bacabal,que não conhece a família desses miseráveis aqui na praça bom pastor passa não comprmenta ninguém ,avali dá um copo de agua a alguém.
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