Durante sessão realizada na última quarta-feira (11), o
vereador Alberto Sobrinho (PRP), cobrou explicações da Caixa Econômica Federal
e da empresa responsável pela construção das casas do Residencial José Lisboa,
localizado na Estrada da Bela Vista.
Sobrinho lembrou que as mais de 300 casas estão em estado
crítico de total abandono, e que há anos a entrega aos moradores vem se
arrastando, tendo em vista que as casas já foram sorteadas.
Alberto Sobrinho disse que a cobrança se faz necessário já
que em Bacabal muitas famílias não têm onde morar, e que, o Residencial é de
grande importância para diminuir o alto índice de pessoas que sonham em possuir
a casa própria.
“A nossa preocupação é que muitas famílias que não tem
casa própria estão com seus sonhos frustrados por não conseguirem receber seus
imóveis. É lamentável ver o dinheiro público sendo mal utilizado e porque não
dizer, sendo usado com descaso”.
Transtornos causados
pela empresa Consulplan nas ruas de Bacabal.
Ainda no uso da palavra na Tribuna da Câmara, Alberto
Sobrinho deixou claro sua indignação com a empresa responsável pelo esgotamento
sanitário em Bacabal, e classificou o serviço mal feito como pesadelo para os
bacabalenses.
“A empresa Consulplan está há vários anos fazendo esse
trabalho de esgotamento sanitário em Bacabal, esse trabalho teria tudo para se
tornar uma grande obra, mas não passa de um pesadelo que vem causando
diuturnamente muitos transtornos na nossa cidade. As escavações mal feitas, a
falta de asfalto após as escavações só pioram o estado das ruas e a
trafegabilidade dos cidadãos, que a cada dia que passa se torna ainda mais
comprometida. Sabemos que o poder público tem se esforçado para conseguir
recursos para a pavimentação asfáltica e muitas vezes, essas ficam
comprometidas por conta da péssima forma de trabalho da empresa Consulplan”.
O parlamentar aproveitou o momento para lembrar um
requerimento aprovado na Câmara ainda em 2017, para que o engenheiro
responsável da obra desse explicações para os vereadores e a sociedade em
geral.
“Tenho um requerimento aprovado desde o dia 22/11/2017 no
plenário da Câmara para que explicações sejam dadas através do Engenheiro
responsável da obra, entretanto, há quase cinco meses não obtivemos nenhuma
resposta. Tentamos mais um contato com a empresa e seus responsáveis, e se, não
obtivermos êxito, iremos até o Ministério Público fazer formalmente uma
denúncia”.
Redação/Vanilson Rabelo.
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