Páginas

terça-feira, 6 de maio de 2025

MARANHÃO: Prefeitos Nilton Everton (MATINHA) e Simplesmente Maria (ARARI); são acusados de usar falsas tragédias para contratar sem licitação...

Prefeitos de dois municípios da Baixada Maranhense, estão sendo acusado de utilizar a decretação de “situação de emergência”, como manobra para escapar dos trâmites legais em contratações públicas.

O prefeito de Matinha, Nilton Everton, e a prefeita de Arari, conhecida como Simplesmente Maria, assinaram decretos no dia 30 de abril, alegando supostos danos causados pelas chuvas para justificado o estado de emergência.

Ambos os decretos estabelecem situação de emergência pelos próximos 180 dias, o que abre brecha para a dispensa de processos licitatórios em diversas áreas da administração municipal. Contudo, vereadores e moradores contestam a real gravidade das alegadas tragédias climáticas.

Em Arari, a vereadora Aurinete Freitas declarou estar perplexa com a medida. “Está chovendo, sim, mas nada fora do normal. O que há são ruas esburacadas por falta de manutenção. Falar em tragédia é um exagero”, afirmou. A parlamentar também criticou a falta de transparência e alertou os órgãos de controle sobre possíveis irregularidades.


Em Matinha, a situação não é diferente. Moradores relatam que os problemas enfrentados no município são antigos e recorrentes, e que o decreto parece mais uma tentativa do prefeito Nilton Everton de fugir dos processos legais e direcionar contratos a aliados políticos.

Os decretos, assinados no mesmo dia e com justificativas semelhantes, levantas suspeitas de um possível esquema coordenado entre as duas gestões. Segundo denúncias, a alegação de desastre natural não se sustenta na realidade local, o que pode configurar tentativa de burla à legislação e desvio da finalidade dos recursos públicos.

Entidades de fiscalização, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado, devem ser acionados para apurar se houve exagero proposital na decretação da emergência com o intuito de favorecer contratações sem licitação. O uso indevido dessa prerrogativa fere princípios constitucionais da administração pública, como a legalidade, impessoalidade e moralidade.

Enquanto isso, a população segue enfrentando buracos, abandono e promessas vazias, enquanto as gestões locais parecem mais interessadas em driblar a lei do que em resolver os problemas reais das cidades.

É aguardar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do editor do Blog do Vanilson Rabelo. Ficando responsabilizado (a), quem o escreveu.