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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Rapper encontrada morta foi assassinada a mando de facção criminosa após fotos com sinais associados à grupo rival...

Segundo o delegado Edson Pick, embora não haja evidencias de que a vítima estivesse envolvida com alguma organização criminosa, ela havia publicado fotos em suas redes sociais fazendo gestos típicos de uma facção.

As investigações sobre a morte da rapper Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, encontrada sem vida às margens do Rio Cuiabá, revelaram que o crime foi encomendado por uma facção criminosa. Segundo o delegado Edson Pick, embora não haja evidências de que a vítima estivesse envolvida com alguma organização criminosa, ela havia publicado fotos em suas redes sociais fazendo gestos típicos de uma facção, o que pode ter sido a motivação do assassinato.

“Em algumas imagens, ela faz um gesto que é associado a uma facção criminosa. Acreditamos que a facção rival possa ter interpretado isso como uma afronta, especialmente porque ela participava de batalhas de rap, o que pode ter levado à sua morte. Essa é uma linha de investigação”, explicou o delegado.

Investigações e esclarecimentos

O corpo de Laysa foi encontrado com sinais claros de violência, o que fez com que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), descartasse a hipótese de crime passional. Agora, a polícia está focada em identificar os envolvidos no assassinato.

“Estamos ouvindo pessoas próximas de Laysa. Ela não tinha muitos amigos em Cuiabá, pois morava na cidade há pouco tempo. As pessoas que a conhecem estão nos ajudando a entender sua rotina, pois ela era reservada e de poucos contatos. Todos os amigos já foram ouvidos, afirmou o delegado.

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O caso

Laysa desapareceu no dia 3 de janeiro, quando foi vista pela última vez no Bairro Santa Isabel, em Cuiabá, onde morava. O corpo da rapper foi encontrado no dia 9 de janeiro, após ser localizado por um pescador nas margens do rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a retirada do corpo.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) determinou que a causa da morte foi afogamento. O corpo de Laysa estava amarrado a uma lata de tinha cheia de concreto, o que indicaria que ela foi deixada ali após a morte.

“Ela estava completamente amarrada. Encontramos o fio que a prendeu e estamos investigando se outras partes do material podem ser localizadas. Tudo indica que ela foi morta e abandonada naquele local. Agora, seguimos com as investigações para identificar os responsáveis e a motivação”, afirmou o delegado Bruno Abreu.

Desaparecimento e investigação

A irmã de Laysa, Maria Júlia, relatou que a rapper não tinha familiares em Cuiabá e mantinha contato com a família por telefone e redes sociais. No entanto, após parar de responder as mensagens, a família ficou preocupada e Maria Júlia entrou em contato com amigos de Laysa, mas ninguém conseguiu falar com ela.

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