Segundo o delegado Edson Pick, embora não haja evidencias de que a
vítima estivesse envolvida com alguma organização criminosa, ela havia
publicado fotos em suas redes sociais fazendo gestos típicos de uma facção.
As investigações sobre a morte da rapper Laysa Moraes Ferreira, de
30 anos, encontrada sem vida às margens do Rio Cuiabá, revelaram que o crime
foi encomendado por uma facção criminosa. Segundo o delegado Edson Pick, embora
não haja evidências de que a vítima estivesse envolvida com alguma organização
criminosa, ela havia publicado fotos em suas redes sociais fazendo gestos
típicos de uma facção, o que pode ter sido a motivação do assassinato.
“Em algumas imagens, ela faz um gesto que é associado a uma facção
criminosa. Acreditamos que a facção rival possa ter interpretado isso como uma
afronta, especialmente porque ela participava de batalhas de rap, o que pode
ter levado à sua morte. Essa é uma linha de investigação”, explicou o delegado.
Investigações e esclarecimentos
O corpo de Laysa foi encontrado com sinais claros de violência, o
que fez com que a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),
descartasse a hipótese de crime passional. Agora, a polícia está focada em
identificar os envolvidos no assassinato.
“Estamos ouvindo pessoas próximas de Laysa. Ela não tinha muitos
amigos em Cuiabá, pois morava na cidade há pouco tempo. As pessoas que a
conhecem estão nos ajudando a entender sua rotina, pois ela era reservada e de
poucos contatos. Todos os amigos já foram ouvidos, afirmou o delegado.
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O caso
Laysa desapareceu no dia 3 de janeiro, quando foi vista pela última
vez no Bairro Santa Isabel, em Cuiabá, onde morava. O corpo da rapper foi
encontrado no dia 9 de janeiro, após ser localizado por um pescador nas margens
do rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a retirada do corpo.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) determinou que
a causa da morte foi afogamento. O corpo de Laysa estava amarrado a uma lata de
tinha cheia de concreto, o que indicaria que ela foi deixada ali após a morte.
“Ela estava completamente amarrada. Encontramos o fio que a
prendeu e estamos investigando se outras partes do material podem ser localizadas.
Tudo indica que ela foi morta e abandonada naquele local. Agora, seguimos com
as investigações para identificar os responsáveis e a motivação”, afirmou o
delegado Bruno Abreu.
Desaparecimento e investigação
A irmã de Laysa, Maria Júlia, relatou que a rapper não tinha
familiares em Cuiabá e mantinha contato com a família por telefone e redes
sociais. No entanto, após parar de responder as mensagens, a família ficou
preocupada e Maria Júlia entrou em contato com amigos de Laysa, mas ninguém conseguiu
falar com ela.
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