Crítico das irregularidades nos bastidores da CBF, deflagradas após o início das investigações sobre o pagamento de propinas entre dirigentes do futebol mundial, o senador Romário (PSB), que pretende anunciar oficialmente a criação de uma CPI nesta sexta, disse que aposta na condenação do atual presidente Marco Polo Del Nero e do ex-mandatário, Ricardo Teixeira. Protocolada no Senado na última quinta, a CPI que detalhará as implicações da corrupção no futebol brasileiro já conta com 53 assinaturas a favor.
Reforçando a seriedade do projeto, o ex-atleta se mostrou confiante com o andamento do processo. “Posso afirmar que essa CPI é de verdade, muitos daqueles que fazem mal ao futebol vão pagar pelos seus crimes. Tenho esperança que vai sobrar para o presidente da CBF (Del Nero). É o corrupto mor. O Ricardo Teixeira também. Merecem uma vaga ao lado de Marin em uma cela”, falou em entrevista à TV Bandeirantes.
O senador relatou dificuldades para protocolar materiais que já tinham sido garimpados por ele e poderiam resultar no afastamento do presidente da CBF, que tomou posse em abril. “A gente já tem provas suficientes para pedir o afastamento do Del Nero até antes dele se tornar presidente. Só que a CBF é uma empresa privada e tem uma bancada muito forte tanto na Câmara quanto no Senado”, comentou, mostrando que confia em uma mudança de panorama.
“Mandei vários requerimentos para a Polícia Federal e para o Tribunal de Contas da União (TCU), mas não consegui nenhum resultado positivo. Agora, como a coisa está em evidência, talvez comecem a me dar alguma resposta. A própria Polícia Federal já começou a se movimentar no Rio de Janeiro fazendo investigações em empresas e na própria CBF”, contou.
Presente na cerimônia que nomeou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, ao lado do então presidente Ricardo Teixeira e do escritor Paulo Coelho, Romário esclareceu que deixou de apoiar a realização do Mundial após perceber, ao entrar para o ramo político, que “o negócio era para roubar e encher o bolso”. “Ninguém tinha interesse em fazer a melhor Copa de todos os tempos”, sublinhou.
Crente de que o Mundial no Brasil, que proporcionou cerca de R$ 5 bilhões de dólares (cerca de R$ 16 bilhões) de lucro para a Fifa, envolveu outros desvios de verba, Romário teme que a CPI do futebol seja pretexto para o Governo abandonar outras causas pujantes no País. “Para o Governo é muito interessante que aconteça essa CPI. É uma maneira de tirarem o foco sobre todas as coisas que estamos passando”, disse.
Reforçando a seriedade do projeto, o ex-atleta se mostrou confiante com o andamento do processo. “Posso afirmar que essa CPI é de verdade, muitos daqueles que fazem mal ao futebol vão pagar pelos seus crimes. Tenho esperança que vai sobrar para o presidente da CBF (Del Nero). É o corrupto mor. O Ricardo Teixeira também. Merecem uma vaga ao lado de Marin em uma cela”, falou em entrevista à TV Bandeirantes.
O senador relatou dificuldades para protocolar materiais que já tinham sido garimpados por ele e poderiam resultar no afastamento do presidente da CBF, que tomou posse em abril. “A gente já tem provas suficientes para pedir o afastamento do Del Nero até antes dele se tornar presidente. Só que a CBF é uma empresa privada e tem uma bancada muito forte tanto na Câmara quanto no Senado”, comentou, mostrando que confia em uma mudança de panorama.
“Mandei vários requerimentos para a Polícia Federal e para o Tribunal de Contas da União (TCU), mas não consegui nenhum resultado positivo. Agora, como a coisa está em evidência, talvez comecem a me dar alguma resposta. A própria Polícia Federal já começou a se movimentar no Rio de Janeiro fazendo investigações em empresas e na própria CBF”, contou.
Presente na cerimônia que nomeou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, ao lado do então presidente Ricardo Teixeira e do escritor Paulo Coelho, Romário esclareceu que deixou de apoiar a realização do Mundial após perceber, ao entrar para o ramo político, que “o negócio era para roubar e encher o bolso”. “Ninguém tinha interesse em fazer a melhor Copa de todos os tempos”, sublinhou.
Crente de que o Mundial no Brasil, que proporcionou cerca de R$ 5 bilhões de dólares (cerca de R$ 16 bilhões) de lucro para a Fifa, envolveu outros desvios de verba, Romário teme que a CPI do futebol seja pretexto para o Governo abandonar outras causas pujantes no País. “Para o Governo é muito interessante que aconteça essa CPI. É uma maneira de tirarem o foco sobre todas as coisas que estamos passando”, disse.
Ao todo, 53 senadores assinaram o documento pela criação da CPI, ultrapassando o contingente mínimo de 27. Caso não retirem o apoio até a meia-noite desta quinta, a criação do colegiado para investigar a entidade que rege o futebol nacional será oficializada no dia seguinte.
Fonte: Gazeta Esportiva
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