Páginas

terça-feira, 30 de abril de 2024

Psicóloga é brutalmente assassinada pelo ex de sua paciente...

Vítima.

Na última terça-feira (23), Fabiana Maia Veras, psicóloga de 42 anos, foi encontrada morta em sua casa em Açu, no Rio Grande do Norte. Ela havia sido amordaçada, amarrada e possuía diversas marcas de corte realizados por uma arma branca pelo corpo.

O principal suspeito do crime é João Batista Carvalho Neto, 41 anos, servidor público do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. O homem se dirigiu à residência de Fabiana, local onde a psicóloga também operava sua clínica, por volta das 16h40, com o intuito de assassiná-la.

A casa era vigiada por câmeras que identificaram o momento de chegada do servidor, por volta das 16h30. O sujeito, além de jaqueta e calça, vestia um lenço na cabeça, uma máscara cirúrgica e luvas. O traje causou estranheza, mas Fabiana recebeu e cumprimentou o servidor.

O delegado responsável pelo caso, Valério Kurten, afirmou que os dois se conheciam. Fabiana, aparentemente, seria psicóloga da ex-companheira do servidor. Ele acreditava que a psicóloga estaria aconselhando sua ex a continuar separada do homem.

Antes de ir à casa de Fabiana, João teria contatado a psicóloga pelas redes sociais. Segundo a ex-companheira do servidor, o homem insistia em uma reaproximação, embora a mulher já estivesse em um novo relacionamento.

O objetivo do servidor seria investigar a relação entre Fabiana e sua ex-namorada e impedir que ela continuasse “travando” uma possível reunião do casal. Assim, após a psicóloga fazer um tour pela casa com o suspeito, ele teria consumado o homicídio na suíte de Fabiana.

O quarto da psicóloga era um dos cômodos não monitorado por câmeras de segurança. João teria restringido a vítima com amarras antes de assassiná-la com uma faca. Após consumir o crime, o indivíduo lavou o sangue da roupa na cozinha e, então, foi para a entrada da casa. Enquanto esperava um veículo que o levaria do local, o servidor retornou para a residência para pegar a sacola que continha a arma do crime. Pouco tempo depois, um carro de cor preta parou em frente à residência para buscar João e realizar sua fuga.

A investigação do crime foi rápida: uma funcionária da clínica encontrou o corpo e acionou a polícia, que prontamente investigou as imagens das câmeras de segurança da casa e da região. Após identificarem a placa do veículo, agentes foram para o imóvel do suspeito em Natal (RN).

João foi preso assim que chegou no imóvel. Uma equipe de perícia já investigava o apartamento do suspeito, onde encontraram o celular da vítima e supostos resquícios de sangue nas escadas do prédio e dentro do imóvel, que foram coletados para analise em laboratório.

No carro, foi encontrada uma bolsa contendo três facas, duas soqueiras e uma pistola com sangue. João foi preso em flagrante e chegou a ameaçar agentes da polícia durante o procedimento. Como o caso segue em investigação, ele ainda não foi indiciado.

O motorista prestou depoimento à Polícia Civil; relatou que é amigo da família de João e foi contratado para realizar a viagem de Natal até Açu, ida e volta, onde o suspeito teria uma suposta consulta psiquiátrica na cidade. O homem foi liberado e não responderá por participação no crime.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do editor do Blog do Vanilson Rabelo. Ficando responsabilizado (a), quem o escreveu.