Estamos há poucos meses de tomar uma importante decisão
em nossas vidas: o da eleição. Dia em que não existem ricos ou pobres, negros
ou brancos, mulheres ou homens, jovens ou idosos, católicos ou protestantes.
Neste dia, eu e você, todos nós somos iguais e temos a mesma arma em nossas
mãos, o voto. Voto este, que tem o valor que você permitir: um saco de cimento,
um milheiro de tijolos, uma conta de água/luz, ou o valor de mudar os destinos
e tirar de sua prefeitura/câmara quem não deu conta do recado, ou manter aquele
(a) que você julga que vem trabalhando pelo desenvolvimento de seu município.
Não entro no mérito de discutir os problemas e dificuldades
financeiras de grande parte da nossa população, mas não aceito o discurso de
que, “vou vender meu voto porque estou precisando”. O povo não precisa de migalhas em véspera de eleição, e sim de
gestores sérios e comprometidos com sua cidade.
Com qual moral, ética ou pra ser bem direto, com que
cara eu vou cobrar honestidade, compromisso e trabalho de alguém que eu vendi,
e entreguei de “bandeja” meu voto? Qual o compromisso que fulano ou sicrano
terá comigo, se ele pagou, se ele me comprou, se ele tirou de mim o direito de exercer a democracia, e escolher de
forma livre quem vai administrar pelos próximos quatro anos a minha gente.
No dia 02 de outubro ao entrar na cabine, só vai estar você, a
urna eleitoral e a sua consciência, e mais ninguém. Não teremos coronéis, cabos
eleitorais, lideranças de bairros (que
se acham lideranças e donos dos eleitorados da comunidade). Só você e o seu
voto. É a hora de fazer o julgamento se as coisas vão bem em sua cidade, ou se
é hora de mudar.
Esse julgamento é seu. Não deixe que ninguém influencie sua
escolha.
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