A Procuradoria-Geral de Justiça do Maranhão (PGJ) pede, em processo que tramita no Tribunal de Justiça do Maranhão, o afastamento e a prisão do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil).
O caso é um desdobramento da Operação Impacto, desencadeada em março pela Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público do Maranhão (MPMA). As investigações apontaram para indícios de fraude em um contrato multimilionário na área de limpeza urbana da Prefeitura de Imperatriz.
Segundo o MP, um grupo criminoso teria atuado para
direcionar, em favor da Sellix Ambiental, a Concorrência Pública
003/2017-SINFRA (processo licitatório 22.01.027/2017-SINFRA), destinado a
contratação de firma especializada em limpeza pública urbana pelo prazo de doze
meses.
O processo efetivamente resultou na contratação, em
maio de 2018, da empresa investigada, pelo valor de R$ 25.968.018,96. O valor
foi elevado ao total de R$ 58.183.579,48 depois de dois aditivos que estenderam
o contrato até março de 2021.
Em virtude das investigações, Assis Ramos chegou a
exonerar os quatro servidores que foram apontados como integrantes da
organização criminosa.
Entre os quatro servidores investigados estavam os
então titulares das pastas de Infraestrutura e Limpeza Pública, Zigomar Filho e
Alan Jhones – este último chegou a ser preso na operação.
Na ocasião, o prefeito de Imperatriz disse que “são
secretarias que não podem ficar sem titulares, por conta desse momento que
estamos vivendo com as chuvas intensas. A administração não pode parar”.
Gilberto Léda.
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