A gestão municipal mudou, porém, os problemas do governo caótico
do ex-prefeito Dr. Júnior, continuam – e os discursos, também mudaram, o que antes era
culpa da prefeitura, agora, com novos aliados no poder, virou responsabilidade
única e exclusiva da CAEMA.
Os Gonzaguenses seguem sofrendo com a falta de água em diversos
bairros da cidade, mas, algo mudou e não foi o abastecimento. Ou seja, com a
troca de gestão municipal, a responsabilidade pela crise hídrica parece ter
sido também transferida, não por fatos técnicos, mas, por conveniência política.
Durante a gestão anterior, que durou longos e sofridos oito anos,
a escassez de água era usada como arma política; vereadores, líderes comunitários
e aliados da atual gestão, apontavam o dedo diretamente para o então prefeito Dr. Júnior, exigindo soluções imediatas e responsabilizando-o pela ineficiência no
abastecimento. Agora, os mesmos que antes cobravam com veemência, adotam um
discurso mais suave, e culpam a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão
(CAEMA).
A mudança de tom levanta questionamentos sobre o verdadeiro
comprometimento dessas lideranças com o
povo, que segue, como sempre, no prejuízo; tomando banho de balde, estocando
água em tambores e esperando caminhões-pipa como solução emergencial.
Encerro
Passados seis meses da nova gestão do prefeito Dr. Emanoel Filho, o que se vê é a repetição do
velho roteiro, promessas não cumpridas e a velha tática do empurra-empurra, os
Gonzaguenses estão cansados dos discursos e dos jogos políticos, por isso optaram pela mudança no comando do poder executivo local, porém, desejam mais do que explicações,
desejam água em suas torneiras, independentemente de quem seja o responsável, a
cobrança é por ação, e não por mais desculpas.
EM TEMPO: De acordo com um áudio enviado a redação
de jornalismo do Blog do Vanilson Rabelo,
no qual segundo o competente assessor de comunicação da Prefeitura de São Luís
Gonzaga, o radialista Ivan Salles, uma nova bomba está chegando para enfim,
solucionar o problema dos moradores afetados.
É aguardar...
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