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Secretário Maurício Martins e o Governador Carlos Brandão. |
Acompanhando atentamente as redes sociais do atual Secretário de
Estado da Segurança Pública do Maranhão, Maurício Ribeiro Martins, é de fato notório
seu despreparo alarmante diante da gravidade de ameaças diárias que o crime
organizado representa para o Estado do Maranhão.
No Brasil, recentemente o Ministério da Justiça, por meio de seu
Serviço de Inteligência, confirma com documentos e interceptações a existência de
uma articulação inédita entre as maiores facções criminosas do país, essa ‘negação’
ou ignorância deliberada por parte do responsável pela segurança estadual é
mais do que um erro técnico – é um ato de irresponsabilidade institucional.
O relatório do Ministério da Justiça foi exibido em rede nacional
de televisão, e detalhou a unificação de advogados das duas facções, o
planejamento de ações para flexibilizar o regime disciplinar diferenciado e até
tratativas para uma trégua nas ruas. Em vez de agir com seriedade e a prontidão
que o momento exige, o delegado de polícia opta por minimizar ou nem ‘tocar’ no
assunto, refugiando-se no discurso frouxo da “checagem de informações”. A população,
refém do medo e da violência, espera ação – não retórica vazia.
De acordo com um levantamento feito pela DW Brasil, das 83organizações criminosas de presos que existem no Brasil, pelo menos nove delas atuam no Maranhão:
Muitas das facções usam siglas de identificação. Nem todas possuem
hierarquia organizada, e muitas são passageiras, pequenas e desorganizadas. Estas
são as conhecidas no Maranhão.
1)
PCC
– Primeiro Comando da Capital
2)
CV
– Comando Vermelho
3)
PCM
– Primeiro Comando do Maranhão
4)
Bondinho
da Ilha
5)
Primeiro
Grupo do Estreito
6)
B40
– Bonde dos 40
7)
ADM
– Anjos da Morte
8)
COM
– Comando Organizado do Maranhão
9)
Bonde
dos 300
A postura de Maurício Martins ilustra perfeitamente por que a
segurança pública no Maranhão está à beira do colapso: falta comando, visão estratégica
e, sobretudo, coragem. O secretário, ao invés de liderar operações, parece mais
empenhado em funções sociais e, especialmente, as suas redes sociais, agindo menos
como autoridade pública, e deslocado de funções que ele deveria cumprir.
Maurício Martins parece viver num Maranhão com realidade paralela,
onde não exista assaltos, furtos, crimes contra a vida, e nem policiais sendo baleados na capital. O povo clama por novas nomeações de delegados, escrivães e peritos, principalmente os concursados. Em vários municípios faltam delegados, é pouco o efetivo na polícia civil, além de
viaturas sucateadas.
Com o crime organizado evoluindo em articulação nacional, o
Maranhão segue à deriva, sob o comando de uma gestão que desconsidera alertas
oficiais e fecha os olhos para a realidade. O resultado é trágico: a
criminalidade avança, e o Estado, sem comando competente, assiste à sua própria
rendição. Enquanto isso, o secretário posa para fotos, longe das ruas, das
celas e da verdade.
É aguardar...
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