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quinta-feira, 27 de março de 2025

MUITA MÍDIA E POUCA AÇÃO: Secretário de Segurança Pública do MA, Maurício Martins, tem ignorado aumento da criminalidade...

Secretário Maurício Martins e o Governador Carlos Brandão.

Acompanhando atentamente as redes sociais do atual Secretário de Estado da Segurança Pública do Maranhão, Maurício Ribeiro Martins, é de fato notório seu despreparo alarmante diante da gravidade de ameaças diárias que o crime organizado representa para o Estado do Maranhão.  

No Brasil, recentemente o Ministério da Justiça, por meio de seu Serviço de Inteligência, confirma com documentos e interceptações a existência de uma articulação inédita entre as maiores facções criminosas do país, essa ‘negação’ ou ignorância deliberada por parte do responsável pela segurança estadual é mais do que um erro técnico – é um ato de irresponsabilidade institucional.

O relatório do Ministério da Justiça foi exibido em rede nacional de televisão, e detalhou a unificação de advogados das duas facções, o planejamento de ações para flexibilizar o regime disciplinar diferenciado e até tratativas para uma trégua nas ruas. Em vez de agir com seriedade e a prontidão que o momento exige, o delegado de polícia opta por minimizar ou nem ‘tocar’ no assunto, refugiando-se no discurso frouxo da “checagem de informações”. A população, refém do medo e da violência, espera ação – não retórica vazia.

De acordo com um levantamento feito pela DW Brasil, das 83organizações criminosas de presos que existem no Brasil, pelo menos nove delas atuam no Maranhão:

Muitas das facções usam siglas de identificação. Nem todas possuem hierarquia organizada, e muitas são passageiras, pequenas e desorganizadas. Estas são as conhecidas no Maranhão.

1)    PCC – Primeiro Comando da Capital

2)    CV – Comando Vermelho

3)    PCM – Primeiro Comando do Maranhão

4)    Bondinho da Ilha

5)    Primeiro Grupo do Estreito

6)    B40 – Bonde dos 40

7)    ADM – Anjos da Morte

8)    COM – Comando Organizado do Maranhão

9)    Bonde dos 300

A postura de Maurício Martins ilustra perfeitamente por que a segurança pública no Maranhão está à beira do colapso: falta comando, visão estratégica e, sobretudo, coragem. O secretário, ao invés de liderar operações, parece mais empenhado em funções sociais e, especialmente, as suas redes sociais, agindo menos como autoridade pública, e deslocado de funções que ele deveria cumprir.

Maurício Martins parece viver num Maranhão com realidade paralela, onde não exista assaltos, furtos, crimes contra a vida, e nem policiais sendo baleados na capital. O povo clama por novas nomeações de delegados, escrivães e peritos, principalmente os concursados. Em vários municípios faltam delegados, é pouco o efetivo na polícia civil, além de viaturas sucateadas.

Com o crime organizado evoluindo em articulação nacional, o Maranhão segue à deriva, sob o comando de uma gestão que desconsidera alertas oficiais e fecha os olhos para a realidade. O resultado é trágico: a criminalidade avança, e o Estado, sem comando competente, assiste à sua própria rendição. Enquanto isso, o secretário posa para fotos, longe das ruas, das celas e da verdade.

É aguardar...

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