Uma equipe de técnicos da Fundação Nacional de
Saúde (Funasa) já deu a início a coleta de material para analise da qualidade
da água que chega a casa do bacabalenses diariamente entregue pelo Serviço
Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
O primeiros resultados serão os norteadores da nova política de controle de qualidade da água implantado pelo novo gestor da autarquia, Marcelo Almeida, que tem como meta oferecer um produto que atenda as todos as especificações determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde do Brasil.
O primeiros resultados serão os norteadores da nova política de controle de qualidade da água implantado pelo novo gestor da autarquia, Marcelo Almeida, que tem como meta oferecer um produto que atenda as todos as especificações determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde do Brasil.
ÁGUA.
O controle da qualidade é feito nos poços artesianos e no momento em que a água entra na estação, estendendo-se até as residências, onde existe um monitoramento através de coletas nas residências, escolas, creches e hospitais, realizadas semanalmente, sendo que a potabilidade da água tem de estar de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde). Com a vigilância municipal, estadual e federal, o SAAE cumpre criteriosamente a Portaria 2.914/2011-Ministério da Saúde, que são normas e padrão da potabilidade de água destinada ao consumo humano.
Além disso, para chegar até as torneiras com boa qualidade e atender as necessidades da população a água percorre um grande trajeto. Atento a isso o Serviço Autônomo de Água e Esgoto retomou a parceria com a Funasa, que conta com um capacitado corpo técnico, de modo que à população possa tomar uma água sem quaisquer danos à saúde.
Estão feitas análises físico-químicas pelos técnicos da Funasa em busca dos parâmetros do PH, cloro residual, flúor, turbidez e cor. Também serão analisados os seguintes os parâmetros alcalinidade, CO2, alumínio, ferro total, dureza, cloretos e matéria orgânica, além de metais pesados como cobre, cromo, cianeto, fenol, zinco e manganês.
PARÂMETROS ANALISADOS.
Cloro Residual.
O Cloro é um agente bactericida. É adicionado durante o tratamento com o objetivo de eliminar bactérias e outros microrganismos que podem estar presentes na água. Concentração mínima exigida = 0,2 mg/l (miligramas por litro) de cloro residual.
Turbidez.
Turbidez é a medição da resistência da água à passagem da luz. É provocada pela presença de material fino (partículas) em suspensão (flutuando/dispersas) na água. A turbidez é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto.
Cor.
A Cor é uma medida que indica a presença na água de substâncias dissolvidas, ou finamente divididas (material em estado coloidal). Assim como a turbidez, a cor é um parâmetro estético de aceitação ou rejeição do produto.
pH.
pH é uma média que estabelece a condição ácida ou alcalina de uma água. É um parâmetro de caráter operacional que deve ser acompanhado para otimizar os processos de tratamento e prevenir contra corrosões ou entupimentos as tubulações do sistema de distribuição. É um parâmetro que não tem risco sanitário associado diretamente à sua medida.
Coliformes.
É um grupo de bactérias que normalmente vivem no intestino de animais de sangue quente, embora alguns tipos possam ser encontrados também no meio ambiente. É uma análise utilizada como indicadora de possível contaminação microbiológica.
Flúor.
O flúor é um elemento químico adicionado à água de abastecimento, durante o tratamento, devido à sua comprovada eficácia na proteção dos dentes contra a cárie. O teor de flúor na água é definido de acordo com as condições climáticas (temperatura) de cada região, em função do consumo médio diário de água por pessoa. A ausência temporária ou variações de flúor na água de abastecimento não tornam a água imprópria para consumo.
Abel Carvalho.