De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua: Segurança Alimentar 2023, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 189 mil maranhenses estão enfrentando uma situação de insegurança alimentar grave, caracterizada pela fome.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (25), apontam que o total
de maranhenses vivendo com insegurança alimentar, incluindo situações leves,
moderadas ou graves, chega a 1.016.000, enquanto 1.314.000 pessoas desfrutam de
segurança alimentar adequada.
As regiões Norte e Nordeste apresentam as menores proporções de domicílios
com segurança alimentar, com 60,3% e 61,2%, respectivamente. Isso equivale a
3,6 milhões de residências no Norte e 12,7 milhões no Nordeste enfrentando
desafios relacionados à alimentação.
Em todo o Brasil, dos 78,3 milhões de domicílios particulares
permanentes, 56.689.200 (72,4%) desfrutam de segurança alimentar, enquanto
21.610.800 estão em situação de insegurança alimentar, abrangendo diversas faixas
etárias.
A pesquisa destaca que a insegurança alimentar grave afeta quase
600mil crianças de 0 a 4 anos e 1,756 milhão de crianças e adolescentes de 5 a
17 anos em todo o país. Além disso, 2,8% da população com 65 anos ou mais
enfrentam restrição alimentar.
Entre os domicílios com insegurança alimentar grave, 2.338.920
possuem até três moradores, 778.572 têm de quatro a seis moradores e 83.304 têm
sete ou mais moradores. Os dados também evidenciam que as áreas rurais têm a
maior proporção de fome no país, com 5,5% dos domicílios rurais enfrentando
insegurança alimentar grave, um percentual 1,6 ponto acima da área urbana.
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