A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União
(CGU-PI) e o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE/PI), deflagrou, nesta terça-feira
(30), as operações OMINI e Difusão com o objetivo de desmantelar esquemas
criminosos milionários envolvendo contratos referentes à saúde no Piauí.
No âmbito da operação OMINI, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária
e 22 de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Timon/MA, Araguaína/TO,
Brasília/DF, Goiânia/GO, São Paulo/SP e Curitiba/PR. Além disso, a 3ª Vara
Federal da Seção Judiciária do Piauí determinou a suspensão de contratos, o
afastamento de um servidor público e o bloqueio de cerca de R$ 66 milhões dos
investigados, valor referente ao esquema de superfaturamento de contratos.
As investigações apontam indícios de direcionamento e conluio em chamamento
público da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) para contratação da Organização
Social de Saúde (OSS) responsável pela gestão de hospitais estaduais em
especial do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba/PI. Há
suspeitas de superfaturamento, lavagem de dinheiro, conflito de interesses e
falsidade ideológica em contratos milionários, incluindo o fornecimento de
software de gestão em saúde.
Já em relação à Operação Difusão, as contratações irregulares
investigadas envolviam a SESAPI e a Fundação Municipal de Saúde de Teresina
(FMS). Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Teresina,
Imperatriz/MA e Marco/CE, além do afastamento cautelar de uma servidora pública
de suas funções nos órgãos públicos mencionados. As ordens judiciais foram
expedidas pela 1ª Vara Federal no Piauí.
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