Infelizmente o problema das drogas em Bacabal assim como em outras
cidades do seu porte e até menores, continua, o que de forma direta contribui
para o aumento da criminalidade, como roubos e furtos, na qual a moeda de troca
pelas drogas são os produtos dos atos ilícitos.
No vídeo postado logo abaixo; vemos uma quase cena de homicídio
sendo filmada como atração, e sorrisos ao fundo. Quanto vale uma curtida? Uma vida?
Custaria ligar para a Polícia Militar? Essa é a atitude a qual me refiro no
título desse post, bem, são apenas algumas perguntas nesse mundo digital
maluco.
Esse texto tem como base a falta de cumprimento de dever por parte
da sociedade, que ao avistar uma situação que se precise da Polícia Militar,
deixa de acioná-la para somente filmar o ocorrido, [não que isso seja proibido,
claro].
Mas por que em tragédias, confusões e badernas muitos preferem filmar em vez de ajudar? Ajudar não entrando pelo meio para separar quando um ou dois envolvidos estão armados, ajudar acionando a PM, que isso fique explicado.
Tirando os profissionais de imprensa, que estão ali para cobrir o
dia a dia da sociedade e principalmente a área policial, muitas pessoas estão
vivendo mais em função de curtidas, de exibicionismo online e querem a todo
custo, uma plateia para chamar de sua, inclusive com acontecimentos trágicos. Uma
sociedade cada vez mais do espetáculo e do circo de horrores.
O que é mais importante: gravar, fotografar um acidente, vítimas de tiros, esfaqueamentos, ou ajudar? Muitos tem usado suas redes sociais para somente demonstrarem uma falta de empatia sem tamanho, falta de solidariedade e indiferença com o próximo. Infelizmente, a falta de sensibilização a dor do outro é cada vez mais presente nesses acontecimentos.
Em Bacabal, cidade com mais de 100 mil
habitantes, essa prática está se tornando algo comum nos dias atuais. Acidentes
de trânsito, e tantas outras tragédias são frequentemente registradas por
curiosos com celulares na mão para fotografar e filmar, não tendo o mesmo
filtro e cuidado na divulgação feita por profissionais da comunicação, nem
todos claro.
É algo a se pensar...
Redação/Vanilson Rabelo.
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