Numa semana Ivo e seu “inventor” Miltinho, vão ao TCE-MA e saem elogiando o presidente Marcelo Tavares, mas dias após, emite nota detonando a Corte. |
A investigação envolvendo prefeitos que inventaram escolas em
tempo integral e informaram alunos fictícios ao Ministério da Educação para
receber mais dinheiro do Fundeb ainda repercute na imprensa, no meio político e
judiciário.
No último dia 09 deste mês, Ivo Rezende, presidente da FAMEM – Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) e o seu “inventor” político, Miltinho Aragão, foram até o gabinete do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE), Conselheiro Marcelo Tavares, falar a respeito do tema.
Após o encontro, pelas redes sociais e no site da Federação, Ivo
rasgou elogios a Marcelo Tavares, contudo, apenas uma semana após, o mesmo
Rezende detona a atuação do TCE-MA e dos auditores da Corte de Contas, por meio de uma “nota técnica” emitida
pela FAMEM.
Ivo diz que a FAMEM vê com preocupação a divulgação dessas
informações, sem a devida contextualização e clareza conceitual, pois pode ter
inadvertidamente levado a uma percepção equivocada da eficácia das políticas
educacionais nos municípios auditados.
“A interpretação errônea dos resultados da auditoria poderia
sugerir a ocorrência de fraudes ou irregularidades por parte dos gestores,
causando danos à reputação das instituições de ensino e à confiança da
população.” diz a nota da FAMEM
contra a atuação do TCE-MA.
Rezende classifica de “confusão conceitual identificada” e diz que é
imperativo ao TCE-MA reveja as conclusões da auditoria, levando em consideração
as diferenças entre os termos “Escola de Tempo Integral” e “Educação de Tempo
Integral”.
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