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sábado, 19 de julho de 2025

Após Moraes, governo dos Estados Unidos revoga vistos de mais sete ministros do STF...

Decisão foi tomada após operação contra Jair Bolsonaro

Alexandre de Moraes não será o único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a ter o visto americano revogado.

Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes também vão entrar na lista.

Com isso, apenas André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques estarão fora da lista de sancionados pelo governo norte-americano. A medida ocorre após o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Até o momento, apenas a retirada do visto de Moraes foi confirmada oficialmente pelo governo de Donald Trump. Por meio das redes sociais, Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou a decisão ao falar de “caça às bruxas política” por parte do ministro.

“Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato”, escreveu, sem citar quais seriam esses aliados.

Pouco após ser alvo da operação, Bolsonaro começou a usar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de falar com o filho Eduardo Bolsonaro e de usar redes sociais. O ex-presidente alega que é vítima de perseguição política por parte do ministro da Suprema Corte.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes considera que Bolsonaro e Eduardo estaria “atuando em conjunto” “nos atentados à soberania Nacional”. O documento fala diretamente da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, que foi celebrado por Eduardo nas redes.

O que diz a defesa de Bolsonaro

A defesa do ex-presidente afirmou em comunicado que as medidas cautelares impostas ao político foram por “função de atos praticados por terceiros” e que as “frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro”.

Os advogados de Bolsonaro alegaram que foram “surpreendidos” com os mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal (PF) na residência do ex-presidente, em Brasília, e na sede do Partido Liberal.

“As graves medidas cautelares foram impostas em função de atos praticados por terceiros, circunstancia inédita no direito brasileiro. As frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro”, disse a defesa em nota.

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