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sexta-feira, 18 de julho de 2025

VITORINO-FREIRE-MA: Seis anos após assassinato da empresária Leuda Construções; mais um réu vai a júri...

Gonçalo e a vítima Maria Hilda conhecida como Leuda Construções.

Familiares que ainda choram pela perda da empresária, aguardam desfecho do crime que chocou a cidade de Vitorino Freire.

A 1ª Vara da Comarca de Vitorino Freire divulgou a pauta de júris para o mês de agosto. Serão realizadas duas sessões, nos dias 5 e 7, tendo como réus Gonçalo de Sousa Silva e Arlindo Alves de Lima Pereira.

As sessões serão presididas pela juíza Talita de Castro Barreto. No primeiro júri, o réu Gonçalo de Sousa (que mantinha relação amorosa com Franciane),  será julgado sob acusação de ter, junto com outras duas pessoas, tirado a vida de Maria Hilda da Silva Pereira, fato ocorrido em 26 de março de 2019. De acordo com informações, Gonçalo e comparsas, foram indiciados por ocultação de cadáver e subtração de bens da vítima.

Maylson Régis e Franciane Lima foram condenados em setembro de 2021.

De acordo com a denúncia apresentada, o réu e as pessoas identificadas como Franciane Lima da Rocha (condenada a 28 anos e 10 meses) e Maylson Régis (condenado a 26 anos e quatro meses), teriam arquitetado um plano criminoso com o objetivo de roubar pertences de valor da casa da vítima. Nesse passo, Franciane teria ido à casa da empresária para beberem juntas, com o objetivo de embriagá-la até que ela adormecesse. Em seguida, Franciane teria deixado que Maylson entrasse na residência para furtar os pertences da vítima.

Entretanto, ela acordou, fazendo com que Maylson saísse correndo da casa levando apenas um celular e deixando a mochila dele no local. No dia seguinte, a vítima, já de posse da mochila esquecida em sua casa, encontrou e questionou Franciane sobre esse achado, bem como revelou que verificaria as câmeras de segurança para descobrir os autores do furto à sua residência e denunciá-los – nesse cenário, os denunciados, ao perceberem que a vítima descobria o crime, teriam planejado matá-la. No mesmo dia, os três teriam armado uma cilada para Maria Hilda, que foi morta com disparo de arma de fogo, tendo seu corpo esquartejado, envolvido em um plástico e escondido.

Outro caso

A segunda sessão de julgamento terá como réu Arlindo Alves de Lima Pereira. Ele está sendo acusado de ter assassinado Ivan de Sousa Mourão, mediante golpe de arma branca na região do peito, crime ocorrido no dia 20 de agosto de 2022. Nesse dia, o denunciado foi cobrar uma dívida do irmão da vítima, conhecido como Hilson, momento em que se iniciou uma discussão entre Ivan de Sousa e o acusado. Diante da situação, Ivan entrou em casa e teria saído com uma faca na mão, conseguindo ferir o denunciado no ombro. Em seguida, o denunciado teria tomado a faca da vítima e desferido um golpe fatal no peito de Ivan. Após o crime, Arlindo evadiu-se do local, apresentando-se posteriormente perante a autoridade policial.

“A materialidade delitiva é comprovada pelo laudo cadavérico, pela certidão de óbito e pelo termo de apresentação e apreensão (...) por sua vez, a autoria é confirmada pelos depoimentos testemunhais, e pela confissão do acusado em seu interrogatório na esfera policial”, explanou o Ministério Público na denúncia.

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