A crise na saúde pública do município de São Luís Gonzaga do
Maranhão, não é mais um rumor, tampouco um exagero político, ou algo “inventado”
pela oposição – é uma realidade gritante, documentada por vídeos, relatos,
fotos e, sobretudo, pelo sofrimento diário de quem precisa de atendimento
médico e encontra apenas descaso.
Enquanto isso, o prefeito, que além de gestor é médico por
formação, opta pelo silêncio. Um silêncio que, longe de ser estratégico,
torna-se cúmplice, sua omissão, em meio ao colapso do sistema municipal de
saúde, é mais do que preocupante; é inaceitável.
Espera-se de qualquer administrador público, principalmente um
médico, que tenha sensibilidade e responsabilidade diante de uma crise. Mas, o
que se vê na prática em São Luís Gonzaga, é uma gestão que parece ignorar a dor
da população, fingindo que tudo vai bem enquanto o Hospital Municipal é alvo de
indignação popular.
Não faltam denúncias, há relatos de falta de medicamentos,
profissionais despreparados, erros, demora em atendimentos básicos, além condições
físicas do prédio precárias. Mesmo assim, o prefeito Dr. Emanoel Filho segue
mudo, nenhuma nota, nenhuma coletiva, nem sequer uma visita pública.
Os Gonzaguenses, por sua vez, estão com medo. Medo de adoecer,
medo de procurar socorro e não voltar para casa, medo de que essa gestão insensível
continue tratando a saúde como problema invisível.
Ao se calar, o prefeito escolhe o lado errado da história. E não se
trata apenas de uma falha administrativa, mas de uma traição ao juramento que
fez como médico e ao compromisso que assumiu como chefe do Executivo.
É hora de romper o silêncio. O povo não pode mais esperar, a saúde
pede socorro, a cidade cobra atitude; lembre-se prefeito, quatro anos passam
rápido e o povo sofredor não esquece.
Não adianta mais tentar jogar a culpa na gestão passada, a sua está ficando pior do que a anterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do editor do Blog do Vanilson Rabelo. Ficando responsabilizado (a), quem o escreveu.