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quinta-feira, 14 de março de 2024

RESENHA CRÍTICA: Em ano de eleição, vereadores e ex-vereadores saem da inércia e estão iguais periquitos atrás de manga...

Não é novidade nenhuma que vereadores ainda no exercício do mandato, além dos que irão disputar reeleição e os que pela primeira vez irão para a eleição deste ano, usam e abusam do assistencialismo na cidade, fazendo disso, sua principal receita para angariar votos.

Em Bacabal, cidade com mais de 100 mil habitantes, alguns dos atuais representantes do povo mantêm esses projetos sociais para perpetuarem seus nomes e nomes de seus indicados, no poder, e junto aos eleitores.

E como esse ano de 2024 é ano de eleição municipal, muitos já saíram da inércia, e estão iguais periquitos atrás de manga [leia-se, atrás de votos].

Porém, cabe aqui uma ressalva, alguns até já mantinham esse tipo de atividade antes mesmo de se candidatarem e consequentemente serem eleitos, fato que, depois de eleitos e continuando essas ações, resultaram em votos certos sempre de quatro em quatro anos.

Ademais, dessa forma é uma maneira de perpetuar na cabeça do eleitor quem é seu benfeitor.

O que vem como resultado na verdade é como se fosse, e é, uma troca de favores, afinal, poucos são aqueles que verdadeiramente entregam algo de "mão beijada" à alguém, pelo simples gestor de amor ao próximo, como diz o ditado popular, “quando a esmola é demais, até o santo desconfia”.

Em Bacabal, apesar do poder público sempre estar presente com ações voltadas às famílias carentes, um pequeno espaço é preenchido para a exploração política das dificuldades dos moradores, principalmente, aqueles que residem em áreas periféricas.

Sendo assim, o eleitor acaba procurando um lugar onde sabe que será atendido, de graça, num espaço de tempo mais curto. Portanto, os vereadores de mandato e aqueles que propagam que serão candidatos ao cargo, exercitam uma “troca”, os eleitores buscam os vereadores atrás de pedidos pessoais, como empregos para si ou para algum parente, além de outros benefícios, como um fardo de arroz, uma conta de energia elétrica ou água a ser quitada, e assim, os representantes do povo aproveitam para fidelizar cada vez mais os seus votos. Ficando a função do parlamentar distorcida para o real propósito para o qual foi eleito.

Entretanto, é bom os parlamentares locais ficarem de olhos e ouvidos sempre atentos, pois, podem incorrerem a várias ações delitivas, como abuso de poder econômico, captação ilícita de votos e conduta vedada – pois muitos se valem dessas ações para angariar votos, transformando-os em verdadeiros "currais eleitorais”.

Voltaremos a tratar sobre esse assunto...

ABAIXO O MESMO CONTEÚDO EM FORMATO DE ÁUDIO;

3 comentários:

  1. Vanilson Rabelo meu caro amigo permita-me dizer, dessa vez você foi cirúrgico em cada linha escrita dessa postagem. Continue

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  2. Cúmulo do absurdo um candidato entregando um fardo de arroz bem verdade que as pessoas precisam de assistencialismo mais em bacabal o que se ver ultrapasssa todos os limites mesmo Vanilson

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