Páginas

sexta-feira, 22 de março de 2024

EDITORIAL: Até onde a imprensa marrom é capaz de ir de forma grotesca, sensacionalista e espalhando desinformação em Bacabal e região do Médio Mearim?

 

Não é novidade nenhuma que assim como em várias cidades pelo Brasil à fora, a imprensa marrom, com seu jornalismo sensacionalista, gera consequências na sociedade, em Bacabal infelizmente, não é diferente.

Entretanto, é sempre bom destacar que há uma enorme diferença entre bem informar, com um jornalismo sério e comprometido, com informações previamente averiguadas/investigadas, e a imprensa marrom, essa última, que leva prejuízo ao jornalismo transparente e honesto com seu público alvo – o que claro, gera reações em meio a sociedade.

Hora, a imprensa marrom é sinônimo de um jornalismo de gosto duvidoso, e que impressiona por seu potencial de criar e lançar uma notícia exagerada ou falsa, o que compromete a essência do bom jornalismo é justamente os padrões de qualidade seguidos pela imprensa convencional, e que são deixados de lado por essa imprensa marrom em Bacabal e na região do Médio Mearim – que é a chamada ética profissional.

Observando e às vezes até mesmo lendo algumas dessas publicações em blogs, sites e portais de notícias, me deparo com uma série de falhas, (eu também falho às vezes), e algumas das mais evidentes, pelo menos para mim, é o sentimentalismo exacerbado dentro do conteúdo escrito. O lado sentimental da matéria é focalizado com muito prioridade, visando acender as emoções que o caso possa despertar no público, deixando o lado técnico e tópicos importantes do ocorrido em segundo plano.

E é justamente nesse momento, do sentimentalismo, que a “matéria” dos blogueiros, é informada apenas pelo lado superficial, sem o aprofundamento necessário para instigar a reflexão no leitor. Esta imprensa de má qualidade transforma as notícias em um midiático show, principalmente em casos mais delicados – essa imprensa que é chamada de marrom, tem por prioridade alimentar o ego de seus patrões, em vez de cumprir o compromisso que o jornalismo tem com a sociedade – mantê-la informada da melhor maneira possível. O público deixa de ser cidadão com direito à informação para se tornar mero leitor de fuxicos.

Nesse caso poderia eu aqui alegar como formador de opinião, que esse espaço garantido à imprensa marrom em Bacabal e região, se dá devido a ignorância e a “pobreza” do seu público que garante tanto espaço para esse tipo de conteúdo popularesco, e é fato que muitos desses consumidores poder ser assim classificados; porém, observando aqui grupos com pessoas com bom posicionamento em meio a sociedade, tanto no cenário financeiro como do meio político, podemos afirmar que esse tipo de conteúdo sensacionalista também gera interesse  e atrai pessoas de alto nível social, o que claro, acaba quebrando o paradigma de que pobreza é acompanhada pelo mau gosto, e a riqueza o inverso.

BIZARRO.

É necessário afirmar que esses autoproclamados “profissionais” publicam ou televisionam o inoticiável, em outras palavras, matérias chulas de nenhuma importância, bizarras e que chegam a um nível cômico.

Isso acontece com frequência em Bacabal devido aparentemente haver um público muito interessado em ler e/ou assistir futilidades. Esse tipo de “jornalismo” apresenta as notícias de maneira circense; com seus textos, aliás, extremamente curtos, pois suas páginas são cheias de fotografias, a imprensa marrom de Bacabal e região é fácil de detectar e uma leitura fácil de se fazer, pois há pouco para ler ou assistir – escrito da maneira vulgar como se fala na rua, trata-se de um jornalismo de poucas palavras, ou comentários opiniosos através de seus apresentadores.

A imprensa imparcial e transparente, tem o papel de bem informar; já os profissionais sensacionalistas apenas transmitem à informação de sua maneira já peculiar, a notícia vira um “show”. Não há sequer um cuidado devido que se deve ter com a narrativa, o que deixa a matéria apurada de forma superficial. Em Bacabal e em outras cidades que a rodeia, existe há muitos anos uma relação de conivência entre público e esse tipo de “profissional”, pois assim como a mídia sensacionalista não se esforça em produzir bom jornalismo, seus leitores ou telespectadores também não estão interessados em “apenas” serem informados de maneira correta. Com o passar dos anos esses ditos cujos blogueiros e profissionais da imprensa televisa, absolveram o entendimento de que a notícia não é tão interessante sendo somente informada, pois descobriram que seus tipos de público querem consumir os “detalhes” emocionais do ocorrido, sendo verdade, ou simplesmente "achismo".

Enquanto isso, a classe tem seguido cada vez mais desunida; com "uns queimando os outros", tudo por meras questões políticas.

É aguardar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do editor do Blog do Vanilson Rabelo. Ficando responsabilizado (a), quem o escreveu.