Na manhã desta Terça (21), foi realizada na Assembleia
Legislativa do Maranhão, audiência pública em defesa dos mais de 1.800
aprovados em todas as etapas do concurso da Polícia Militar do Maranhão.
Presidida pelo deputado Wellington, na ocasião também esteve presente o
deputado Eduardo Braide, autor do requerimento, sargento Ebenilson, Sargento
Gilmar dos Anjos, além da participação de mais de 500 alunos que já realizaram
o curso de formação de soldados. A audiência foi convocada pela Associação de
Praças da Polícia Militar (ASPRA).
De acordo com os concursados, eles se sentem enganados pelo
Governo do Estado e até o momento a Secretaria de Gestão e Previdência (SEGEP),
não deu nenhuma posição.
"Fizemos o concurso, passamos, realizamos todas as
etapas do concurso e, até agora, não fomos nomeados. Se não tinha previsão de
nomeação, por que nos convocou para fazer o curso de formação? Larguei meu
emprego para me dedicar ao período de formação e agora o governo não dá nenhuma
satisfação. Fomos enganados pelo Governo do Estado. Isso é um desrespeito. Não
estamos pedindo favor.”, disse Daniel, um dos aprovados no concurso.
Sobre o caso, o deputado Wellington destacou que enquanto
deputado estadual não pode nomear os aprovados, mas ressaltou seu papel a fim
de intermediar o diálogo entre Governo do Estado e os aprovados.
“Enquanto deputado estadual, eu não posso nomear e nem
obrigar que o Governo do Estado faça isso. O que eu posso fazer é intermediar
essa discussão, a fim de que tenhamos uma solução que concilie os interesses
dos aprovados e da Gestão Estadual. Tenho feito um enfrentamento durante toda a
realização do concurso, já fizemos varias denúncias e já apontamos inúmeras
irregularidades desde a liberação do edital. Nomear aprovados em concurso
público não é favor. Já oficializamos o Governo do Estado, por meio do ofício
N° 026/2018, de 26 de Julho, solicitando o cronograma para a nomeação dos mais
de 1.800 aprovados em todas as etapas do concurso, bem como esclarecimentos à
cerca do descumprimento de varias decisões judiciais, entretanto, a SEGEP não
forneceu o cronograma que é fruto de solicitação de homens e mulheres que se
dedicaram, estudaram, foram aprovados no concurso, passaram em todas as etapas,
largaram seus empregos, e agora estão sem qualquer resposta do Governo quanto à
nomeação. É um governador que tenta fazer politicagem com os concursados. São
mais de 4 mil cargos vagos para soldado da PMMA, então por que não nomear essas
pessoas que já foram aprovadas? Concursados, contem comigo. Estamos juntos
nessa luta!”, disse o professor e deputado Wellington do Curso.
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