Olá
caros leitores (as), sejam bem-vindos a mais um artigo de opinião do
editor deste blog, sobre temas relevantes e que nos fazem divergir em nossas
opiniões acerca dos fatos veiculados.
Infelizmente,
de alguns anos para cá, quem assiste emissoras de TV na cidade de Bacabal, digo,
suas programações locais, (não é o meu caso, mas, às vezes dou uma olhada rápida “aqui,
acolá”), observa a maneira lamentável de como a notícia tem sido levada ao ar. É uma verdadeira espetacularização.
Esse
tipo de notícia/conteúdo, realizado duplicadamente durante a gravação das
reportagens televisas, faz com que, ao ser levado ao ar pelos veículos de
comunicação, pelo menos nas três principais emissoras de TV da cidade, induzam
cada vez mais, o receptor/telespectador, a observar menos a informação a ser
passada, e a consumir o espetáculo produzido de forma aleatória, em cada
matéria policial.
Nesse
caso, não existe em Bacabal, (pelo menos não que eu tenha conhecimento), um
diretor de emissora de TV que use como prioridade a utilização de textos curtos,
(off, nem existe), ritmos e posturas mais informais, (piorou), o que daria
enfoque à estética da imagem, na cidade, é na base do “facão" mesmo, o famoso “diretão”,
algo que eu, Vanilson Rabelo, nunca gostei de fazer quando fui repórter de TV,
tanto em matérias policiais, políticas, entre outras pautas.
Observando
de fora, e raramente acompanhando nas TV’s, acredito e tenho que comentar, afinal
sou formador de opinião; que este princípio é apenas indício de que reina uma
lógica de diversão em cada emissora, em cujo extremo de realização é presidido pela
afirmação na cabeça de seus diretores, de que nada mais deve ser solicitado ao
destinatário da informação do que um consumo, simplesmente, distraído.
Esse
tipo de “resenha” não se associa, nem no Brasil e em lugar algum do mundo com
as práticas do jornalismo sério, aquele que em suas editorias aborda sobre
assuntos de política, polícia, esporte, entretenimento etc. Essa prática de
entretenimento dentro de uma notícia que deveria ser transmitida de forma
técnica e séria, na minha opinião, ocasiona déficit de atenção no indivíduo que
assiste. Esse meu ponto de vista deixo claro, associo à espetacularização da
notícia, quando se trata de polícia, (reportagem policial).
Apesar
de estarmos numa cidade do interior do estado, é preciso que se mantenha a
credibilidade no trabalho dos profissionais de comunicação em Bacabal,
principalmente, os que labutam na imprensa televisa. É importante também que se
separe o entretenimento da informação que deveria ser séria. Pois essa busca do
divertimento inclina, sem que haja necessidade de pretendê-lo (assim tento
acreditar), explicitamente, a desviar a atenção para um espetáculo todas as
vezes que uma matéria policial faz surgir uma questão importante, mas de aparência
tediosa, ou, mais sutilmente, a reduzir o que se chama de atualidade a um bardo de acontecimentos divertidos, frequentemente situados a meio caminho
entre as notícias e um “show”, a uma sucessão sem pé nem cabeça de
acontecimentos.
Encerro
As emissoras de TV de Bacabal e seus profissionais, por mais que
seus diretores não entendam muita coisa da área, tirando apenas um que de fato acredito presar pelo jornalismo sério (pelo menos foi assim quando o editor deste blog teve
uma passagem como repórter daquela emissora), não podem esquecer regras
elementares desse trabalho, como por exemplo, a verificação da informação, ou o
respeito total pela fronteira entre “fato” e “ficção’, e principalmente, com os
entrevistados.
É aguardar...
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