- Perdido em sabatinas e debates, Brandão demonstra não ter preparo. |
Ao ser escolhido como candidato a vice de Flávio Dino em 2014 para que o então candidato do PCdoB pudesse ter o apoio do PSDB de Aécio Neves, Carlos Brandão estava a partir dali traçando o fio que o levaria a sentar na cadeira de governador do estado, sendo o primeiro da linha sucessória.
A partir dali, o
tucano tinha tudo para começar a se preparar, conhecer o governo e o Maranhão
de ponta a ponta, estudar projetos que deram certo em outros estados e outros
países. Era pra ser o candidato mais preparado desta eleição.
Afinal, todo sabiam
que no final do mandato de reeleição de Dino, o então comunista teria que se
afastar para ser candidato a senador ou a presidente ou vice-presidente, como
era seu sonho. Brandão seria governador e candidato à reeleição com ou sem o
apoio de Flávio Dino. Isso já era certo e cristalino desde o início do governo.
Mas Brandão parece
ter feito pouco caso para a importância da qualificação para ocupar o posto de
principal comandante do destino de mais de 7 milhões de pessoas. Assumiu o
governo e chegou para eleição demonstrando não conhecer o governo, os projetos
em andamento, as questões regionais e o que fazer para melhorar os índices nos
próximos anos.
Brandão estava foi
escolhido no começo do governo Dino para ser o homem dos “grandes projetos”,
tendo viajado para China, Emirados Árabes, entre outros países. Foi um
verdadeiro fiasco. Nenhum projeto saiu do papel. O maior exemplo do fiasco foi
o porto chinês que afetou a comunidade do Cajueiro, gerando protesto e muito
desgaste para o governo em função dos confrontos dos moradores com a polícia. E
no final das contas, os chineses foram embora e todo o desgaste foi em vão.
Após o fracasso como
embaixador do Maranhão em outros países, Brandão se encastelou na residência do
vice-governador apenas recebendo políticos e esperando a hora de assumir para
contar com a força da máquina para se reeleger. Em momento algum se preocupou
em acompanhar as ações do governo e se qualificar para o cargo.
O governador
escancarou o seu despreparo no único debate que participou, do Imirante. Depois
da tragédia de sua participação, não foi mais a nenhum debate e sabatina, a não
ser em uma entrevista na própria Mirante, onde não seria confrontado com os
problemas do Maranhão.
É o caso do
candidato que tinha todas as ferramentas para ser o mais preparado e consegue
ser exatamente o oposto: o menos apto entre todos os nove postulantes ao
governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do editor do Blog do Vanilson Rabelo. Ficando responsabilizado (a), quem o escreveu.