Páginas

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Brandão teve mais de 7 anos para se preparar e chegou para a disputa inapto...

- Perdido em sabatinas e debates, Brandão demonstra não ter preparo. 
 

Ao ser escolhido como candidato a vice de Flávio Dino em 2014 para que o então candidato do PCdoB pudesse ter o apoio do PSDB de Aécio Neves, Carlos Brandão estava a partir dali traçando o fio que o levaria a sentar na cadeira de governador do estado, sendo o primeiro da linha sucessória.

A partir dali, o tucano tinha tudo para começar a se preparar, conhecer o governo e o Maranhão de ponta a ponta, estudar projetos que deram certo em outros estados e outros países. Era pra ser o candidato mais preparado desta eleição.

Afinal, todo sabiam que no final do mandato de reeleição de Dino, o então comunista teria que se afastar para ser candidato a senador ou a presidente ou vice-presidente, como era seu sonho. Brandão seria governador e candidato à reeleição com ou sem o apoio de Flávio Dino. Isso já era certo e cristalino desde o início do governo.

Mas Brandão parece ter feito pouco caso para a importância da qualificação para ocupar o posto de principal comandante do destino de mais de 7 milhões de pessoas. Assumiu o governo e chegou para eleição demonstrando não conhecer o governo, os projetos em andamento, as questões regionais e o que fazer para melhorar os índices nos próximos anos.

Brandão estava foi escolhido no começo do governo Dino para ser o homem dos “grandes projetos”, tendo viajado para China, Emirados Árabes, entre outros países. Foi um verdadeiro fiasco. Nenhum projeto saiu do papel. O maior exemplo do fiasco foi o porto chinês que afetou a comunidade do Cajueiro, gerando protesto e muito desgaste para o governo em função dos confrontos dos moradores com a polícia. E no final das contas, os chineses foram embora e todo o desgaste foi em vão.

Após o fracasso como embaixador do Maranhão em outros países, Brandão se encastelou na residência do vice-governador apenas recebendo políticos e esperando a hora de assumir para contar com a força da máquina para se reeleger. Em momento algum se preocupou em acompanhar as ações do governo e se qualificar para o cargo.

O governador escancarou o seu despreparo no único debate que participou, do Imirante. Depois da tragédia de sua participação, não foi mais a nenhum debate e sabatina, a não ser em uma entrevista na própria Mirante, onde não seria confrontado com os problemas do Maranhão.

É o caso do candidato que tinha todas as ferramentas para ser o mais preparado e consegue ser exatamente o oposto: o menos apto entre todos os nove postulantes ao governo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do editor do Blog do Vanilson Rabelo. Ficando responsabilizado (a), quem o escreveu.